terça-feira, 1 de junho de 2010

Without you

The smile of your eyes…

Is brigther than the skies!

The dance of your mouth…

Makes me dream, without a doubt!

And when you smile,

So brigth…

I find my lips,

In the midlle of a figth,

Dreaming that for a while,

They can touch that smile.

And then I close my eyes…

Dreaming I can touch your hair…

But they are just dreams,

Passing trough my head,

As you pass by me,

And make my heart trumble,

Because you can’t see,

That without you,

I no more but dead.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Grão...

Seguem dançando,

De mãos postas orando,

Todo o tempo.

Vão…

Numa valsa dourada,

Em constante movimento,

Sem música, nem compasso,

Apenas balouçando,

Ao sabor do vento,

Cantam canções,

Ao som de brisas,

De vento, assobiado.

E…

Choram a desilusão,

De quem dança,

Um curto bailado.

Pois todo o trigo,

É um dia ceifado,

E torna a ser grão.

sábado, 24 de abril de 2010

Lágrima

Lágrima…

Que pela face me cai…

Que tão longe vai…

Gritar o meu lamento.

Lágrima…

Que me lavas a alma…

E me devolves a calma…

Leva de mim o sofrimento.

Lágrima…

Que sabes do meu sentir…

Cai, e deixa contigo cair…

O meu descontentamento.

Lágrima…

Que vens do fundo do meu ser…

Lamento do meu querer…

Leva de mim este tormento.

Lágrima…

Fruto do meu chorar…

Por não conseguir controlar…

Este meu sentimento.

Lágrima…

Liberta te de mim e foge…

E leva para longe…

O meu arrependimento.

Lágrima…

Cai e deixa-me sorrir…

Por finalmente sentir…

Que contigo acaba todo o sofrimento.

Num mar....

O que oiço no teu olhar,

Que vejo quando por ti passo,

São serenatas de encantar,

À distância de um abraço,

Nesse olhar onde me perco,

Tudo o que eu queria,

Em troca de tudo o que faço,

Era poder um dia,

Afogar-me no teu abraço.

E juro não lutaria,

Contra o meu afogamento,

Por teu abraço morreria,

Num mar de contentamento,

Devolve-me o teu olhar,

Quando por ti passo,

E ouve este meu lamento,

Deixa-me afogar,

No teu abraço,

E morrer de contentamento.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Durmo


Mergulho na escuridão,
que consome toda a luz,
donde nada sobressai,
mas onde tudo me seduz,
e eis que a noite cai,
e mergulho em solidão.
E vejo lá no fundo,
onde nunca ninguém vai,
lá onde se escondem os sonhos,
que movem o mundo,
onde a luz sobressai,
e os demónios são risonhos.
Um ânimo para a alma,
que afasta os demónios,
uma esperança que não é vã,
e me traz a calma,
que só existe nos sonhos,
na certeza de um amanhã.
Mas há uma voz que me chama,
apenas uma vaga esperança,
num momento muito breve,
enquanto durmo na minha cama,
a minha alma dança,
flutuando ao de leve.
Para a voz que me chama,
para onde nunca ninguém esteve,
é uma voz que me seduz,
dizendo que me ama,
afastando-me da luz,
vou deixando que me leve.
Afasto me da minha cama,
e de tudo o que conheço,
vejo o meu destino cumprido,
assim que adormeço,
e avanço destemido,
para a voz que me chama.
Mas só escondo o medo,
neste caminho sem sentido,
onde há uma voz que me inflama,
mesmo que me sinta perdido,
dizendo que me ama,
e ao ouvi-la eu cedo.
Afasto me da minha cama,
mas não fujo ao destino,
que vejo lá ao fundo,
onde não arde nem uma chama,
no fundo mais profundo,
e que me faz sentir pequenino.
No meio desta imensidão,
assim adormecido,
longe do mundo,
no fundo mais profundo,
vejo o meu destino cumprido,
quando mergulho na escuridão.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Paradoxo

É um paradoxo,
viver neste estado,
vivo sem nexo,
praqui encostado.
Se ao menos houvesse,
algo que daqui me tirasse,
talvez pudesse...
talvez... me libertasse.
Mas inda assim,
sempre que posso,
liberto me de mim,
o que em si é um paradoxo!
Mas de repente,
fico diferente.
Liberto-me de mim,
viajo no espaço,
mas inda assim,
sinto que o faço,
não porque posso,
mas porque vivo,
Num paradoxo!