Seguem dançando,
De mãos postas orando,
Todo o tempo.
Vão…
Numa valsa dourada,
Em constante movimento,
Sem música, nem compasso,
Apenas balouçando,
Ao sabor do vento,
Cantam canções,
Ao som de brisas,
De vento, assobiado.
E…
Choram a desilusão,
De quem dança,
Um curto bailado.
Pois todo o trigo,
É um dia ceifado,
E torna a ser grão.